Brasil Urgente: Recuperação de 25 milhões de hectares naturais


Brasil recupera apenas 79 mil hectares de vegetação nativa de meta de 12 milhões. Desmatamento avança. Governo revisa políticas para conter crise climática e regularizar propriedades.
Brasil recupera apenas 79 mil hectares de vegetação nativa de meta de 12 milhões. Desmatamento avança. Governo revisa políticas para conter crise climática e regularizar propriedades.

O Brasil deve recuperar 25 milhões de hectares de vegetação nativa

Neste Dia Nacional de Conservação do Solo, em 15 de abril, o Brasil viu pouco progresso no compromisso internacional de recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa. Apenas pouco mais de 79 mil hectares foram recuperados, menos de 1% da meta estabelecida.

O que aconteceu?

Entre 2019 e 2022, o Brasil perdeu 9,6 milhões de hectares de vegetação nativa, de acordo com dados da MapBiomas. O desmatamento e a degradação avançaram sobre os biomas brasileiros.

Onde e como?

Desde janeiro de 2023, o governo iniciou a revisão de metas e políticas públicas para conter a crise climática e garantir a regularização das propriedades rurais e do Estado em relação à legislação ambiental.

Qual é a importância?

A recomposição de vegetações nativas pode sequestrar 14% de todas as emissões de CO2 desde a revolução industrial, de acordo com estudo publicado na revista Nature. A estratégia é crucial para mitigar a crise climática.

O Brasil possui um passivo de 25 milhões de hectares de vegetação nativa que precisa ser recuperado de acordo com o Código Florestal. A diretora do Ministério do Meio Ambiente, Fabíola Zerbini, destaca que aproximadamente 14 milhões de hectares ainda precisam ser restaurados para cumprir a meta atualizada.

Por que é importante?

A recomposição das vegetações nativas é essencial para reduzir os impactos da crise climática. Ações como a regeneração natural, plantio em área total e sistemas agroflorestais são estratégias possíveis para a recuperação dos biomas.

O Brasil tem até 2030 para cumprir suas metas ambientais. “Estamos trabalhando para atualizar os custos da restauração e identificar os tipos de território e modelos de restauração adequados para cada situação nos biomas”, explica Fabíola Zerbini.

Fonte: Perfil Brasil

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