Um grupo de renomados artistas e líderes da indústria da música assinaram uma carta aberta em protesto contra o uso da inteligência artificial (IA) na criação e reprodução de músicas. A carta, que inclui nomes como Billie Eilish, Katy Perry e Stevie Wonder, entre outros, foi apresentada em meio à preocupação de que a expansão descontrolada da IA possa minar a lei de direitos autorais e abrir as portas para a substituição de músicos humanos.
Artistas e líderes da indústria musical assinam petição contra a inteligência artificial
A iniciativa, liderada pelo CEO da startup Musiversal, André Miranda, visa chamar a atenção para os potenciais efeitos negativos do uso da IA na música. Miranda argumenta que embora a tecnologia possa ser uma ferramenta criativa poderosa, os humanos que sabem tocar e compor música de forma excepcional continuarão a ter um valor irreplaceável.
Preocupações com direitos autorais e substituição de músicos
A introdução da IA na composição de músicas tem gerado preocupações em relação aos direitos autorais. A carta argumenta que, ao permitir que a IA crie músicas de forma autônoma, corre-se o risco de infringir as leis de propriedade intelectual e prejudicar os artistas e compositores originais. Além disso, os signatários expressam preocupação com a possibilidade de músicos humanos serem substituídos por tecnologia avançada, resultando na perda de empregos e na descaracterização da essência da música.
Artistas de renome se posicionam contra o uso desenfreado da IA na música
Além de Billie Eilish, Katy Perry e Stevie Wonder, outros artistas influentes da indústria musical também aderiram à petição. Sam Smith, Norah Jones, REM, Nicki Minaj, Camila Cabelo, Chuck D e Kate Hudson estão entre os signatários. Essa diversidade de artistas, com diferentes estilos musicais e gerações, demonstra a preocupação generalizada em relação aos desdobramentos do uso indiscriminado da IA na música.
“É importante garantir que a IA seja usada de maneira ética e responsável na música, de modo a preservar a criatividade e os direitos autorais dos artistas”, afirmou André Miranda, CEO da Musiversal.
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