“50 Anos da Morte do Compositor João da Baiana”


Cenário musical lembra 50 anos da morte do compositor João da Baiana, pioneiro do samba e relembrado até hoje. Seu legado é inegável.
Cenário musical lembra 50 anos da morte do compositor João da Baiana, pioneiro do samba e relembrado até hoje. Seu legado é inegável.

Cenário musical lembra 50 anos da morte do compositor João da Baiana

Quem foi João da Baiana?

João Machado Guedes, conhecido como João da Baiana, foi um compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro em 1887 e é considerado um dos pioneiros do samba. Ele foi um membro do famoso grupo Os Oito Batutas e teve uma carreira marcada por seu talento como percussionista.

50 anos de sua morte

Nesta sexta-feira (12), são completados os 50 anos desde a morte de João da Baiana. Sua contribuição para o mundo da música e para o gênero do choro é lembrada até hoje.

A importância de João da Baiana

João da Baiana era conhecido por sua habilidade extraordinária como percussionista. Ele é considerado um dos introdutores da percussão no choro, adicionando um novo ritmo e balanço ao gênero musical. Além disso, suas composições transmitiam a realidade do povo negro da época, refletindo a vida após a abolição da escravatura. Suas músicas foram regravadas por artistas como Martinho da Vila.

Morte e legado

João da Baiana faleceu em 1974, aos 87 anos. Seu estilo elegante e sua habilidade como percussionista são lembrados até hoje. Alguns de seus pertences estão no acervo do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, incluindo seus instrumentos musicais.

Depoimento histórico

Em um depoimento prestado ao Museu de Imagem e de Som (MIS), João da Baiana recordou que foi o responsável por introduzir o pandeiro no samba. Ele também descreveu o instrumento da época, comparando-o com o pandeiro atual.

“No samba, quem introduziu fui eu mesmo. Isto mais ou menos quando eu tinha 8 anos de idade e era porta-machado no Dois de Ouro e no Pedra do Sal. Até então, nas agremiações só tinha tamborim e assim mesmo era tamborim grande e de cabo. O pandeiro não era igual ao atual. O dessa época era bem maior.”

O legado de João da Baiana continua vivo na música brasileira e sua contribuição para o choro e o samba é inegável. Seu talento e sua importância para a cultura brasileira serão sempre lembrados e celebrados.

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